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       Meu nome é Ângelo Rubens. Nasci na viração do dia 27 de dezembro de 1992. Meus pais e os amigos da família contam que assim que dei meus primeiros passos já foi ficando evidenciado que a bola era o objeto com que eu mais gostava de brincar. Dizem os mais próximos que nas festinhas de crianças eu pedia para que as pessoas jogassem a bola para eu chutar. Na sala de estar da nossa casa, meu pai juntava dois sofás e ali passávamos horas e horas brincando de chutes a gol até que eu cansasse e dormisse. Assim comecei minha carreira de jogador de futebol.
            Em 1997, aos cindo anos de idade, na escola Criança Feliz, em Taguatinga, minha cidade natal, participei do meu primeiro torneio de futebol. Foi também naquela escola que tive minha primeira experiência em um torneio de futebol. Meu time perdeu o jogo principal e eu chorei muito. Meu pai me contou que ficou muito feliz, não porque perdemos o titulo daquele torneio, mas pelo fato de eu ter chorado muito, pois dei sinais de que o futebol era mesmo muito importante para mim. Ele viu aquela minha reação como algo positivo, mas era muito cedo para afirmar que meu sonho era ser um jogador de futebol, apesar das evidências. A escola era praticamente o único incentivo naquele momento.
 Janeiro de 2007, fiz um teste no infantil do São Caetano. Na ocasião o técnico era o amável e simpático Zelão, homem que revelara muitos craques e que com certeza, continua revelando, pois ele tem olho clínico para descobrir talentos.
Enquanto estava em São Paulo, meu pai procurou o Adelson Almeida, técnico da base do Brasiliense, e explicou que eu estava no São Caetano e que sabia que se alguém acreditasse em mim com certeza poderia estar diante de um atleta que daria muitas alegrias por onde passasse. Então ficou acertado que quando eu voltasse de São Paulo teria uma oportunidade de treinar no Brasiliense. O problema é que na época eles não trabalhavam com a categoria infantil e que eu iria fazer o teste no juvenil.
Foi aí que meus pais me chamaram para uma aliança com eles e Deus e fizemos um projeto onde seria exigido muito de mim, entre as exigências era, ser disciplinado, obediente e cumpridor de metas e horários para ser um exemplo de atleta para minha geração. Fizemos a meta de marcar o mínimo de 50 gol’s por ano e que graças a Deus venho conseguindo atingir ano após ano. Nos dois primeiros anos do nosso projeto já fiz 104 gol’s. Lutarei a cada dia para melhorar minha média de gol’s e assim ultrapassar qualquer marca.  
Lembro-me de uma frase que meu pai me disse: “você acha que agüentará as cobranças tanto nossa quanto dos dirigentes e técnicos dos clubes por onde você passar?”. Respondi que sim. Hoje olho para trás, passados dois anos desde que iniciamos o nosso Projeto, vejo que eu não tinha noção do que estava falando quando aceitei este desafio, falo isso não porque estou arrependido, mas porque a vida de um atleta que almeja atingir o sucesso sem dar maus exemplos não é nada fácil, pois as cobranças, os confrontos e a concorrência são inevitáveis e a hora da provação veio, as cobranças e os confrontos chegaram, principalmente porque a cada treino e jogo meu pai descobria falhas em mim quanto aos fundamentos que um atacante de futebol bem sucedido deveria ter, mas eu tinha o dom, a vontade de vencer, a ajuda de Deus, dos meus pais, da comissão técnica do time e acima de tudo, tinha o sonho de me tornar um jogador goleador do futebol brasileiro, o que me alimenta e motiva todos os dias.
Depois de ter compreendido o que estava preste a acontecer se eu me esforçasse na profissão, compreendi que Jesus seria quem daria crescimento e a vitória no projeto que poderia me levar ao sucesso e dar muitas alegrias a todos nós e a milhares de pessoas. Aí entendi que deveria lançar mão de alguns prazeres na vida de um adolescente para colher muita felicidade e vida abençoada depois, porque nada é mais prazeroso para mim do que vencer uma partida de futebol e claro, fazer gols e estar vivendo o clima de um jogo dentro de um estádio, e também a expectativa que gira em torno de um campeonato de futebol. A cada dia fica mais claro que devo me esforçar e dedicar boa parte do  meu tempo à realização do sonho que Deus me concedeu, e que não devo me desviar nem para a direita e nem para a esquerda, seguindo qualquer coisa que não for o projeto profissional para realizaçao do meu sonho.
Mediante ao entendimento da grandeza que é a realização de um sonho perguntamos a Deus o que Ele ganharia com meu sucesso, já que Ele é quem nos fará triunfar. Foi aí que meus líderes espirituais me ensinaram como poderia glorificar a Deus com minha profissão, que seria dedicando cada gol que fizesse a Jesus, não importando quem fosse os adversários, pois considero cada atleta como uma pessoa importante.
Então comecei a treinar no sub-17 do Brasiliense aos 14 anos. Lembro que quando vi o craque Janaílson correndo no ataque em alta velocidade, me senti desafiado. Pensei comigo, quando será que eu vou correr assim, fazer gols como o Janaílson. Meu Deus me ajude. Assim eu e minha família começamos a viver como uma equipe e que não tem um dia que não haja correção, conselhos e conversas sobre nosso projeto, pois a vida de um atleta não se limita ao campo de futebol e ele tem que dominar seu corpo, emoções e vontades.
Nos treinos minha finalização não era muito boa. Meu pai ficou me observando treinos após treinos, onde anotou minhas falhas e estabeleceu treinos e exercícios para os corrigir, e quando ele concluiu aquela análise, me apresentou uma lista de defeitos e me disse que eu deveria me aperfeiçoar em quase todos os fundamentos e em meio aos treinos ele sempre frisava e dizia: Se Deus disse que você será um sucesso, então você irá superar as adversidades e ser tornará em um centro-avante do tipo matador.
Depois de vários treinos, veio à primeira contusão e fiquei duas semanas sem poder treinar, mas comparecia a todos os treinos do Brasiliense, muitas vezes com dores, machucado, mas a determinação e vontade de ser bem sucedido como atleta profissional era maior
Teve um dia no treino coletivo que eu perdi um gol de cabeça debaixo do travessão, então depois daquele treino meu pai me perguntou se eu queria mesmo ser o tal goleador do nosso projeto e respondi que sim. Ele então falou: Por que você fecha os olhos e encolhe a cabeça ao cabecear? Saímos dali e fomos para casa  treinar. Já passava das 18h quando começamos o trabalho para que eu vencesse a falta de aptidão no cabeceio. Treinamos horas a fio até minha cabeça doer. Pelo menos aprendi. Nunca mais me esquecerei daquele dia e que não devo encolher a cabeça e nem fechar os olhos quando cabecear uma bola.
Lembro-me que naquela semana, com apenas 14 anos, fui escalado para a reserva de um jogo amistoso do Sub-17 contra o time do Samambaia e o milagre aconteceu, fiz quatro gols. Ali, pela primeira vez, tive o entendimento de que o atleta de sucesso só existirá se ele trabalhar suas falhas e treinar excessivamente na busca do aperfeiçoamento dos fundamentos do futebol. Então fizemos a primeira ficha para começar a computar os gols que o Senhor Jesus me permitiria fazer. Isso foi na tarde de 03.04.2007. Na ficha meu pai escreveu uma escritura da bíblia que é a seguinte: “Portanto, quer comais, quer bebais ou faça outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”(1Co 10:31).
Em nossas metas, foi estabelecido que Eu deveria estar sempre um ou dois anos a frente da minha categoria, faixa etária do futebol, e este foi um sinal desde minha estréia no Brasiliense. Agradeço a Deus pela vida do Adelson Almeida, pois ele foi quem acreditou em mim quando cheguei no Brasiliense. Isso eu jamais esquecerei. Que Deus abençoe o Adelson Almeida e que certamente haverá quem acreditará nele como um bom técnico e já o contemplamos como um técnico do profissional e dos bons, pois ele ama o que faz. Quarenta e um dias depois da minha estréia no sub-17, aos 14 anos, mais precisamente no dia 14.04.2007, conheci o Glauber, meu técnico no sub-15 e que passaria a ser uma das pessoas que mais acreditariam na realização do meu sonho, que é me tornar um goleador do futebol.
Estreei no Brasiliense Infantil já marcando gol. Também consegui chegar ao meu quinto gol em menos de 60 minutos em que estive em campo nos dois jogos e assim conquistei o direito de vestir a camisa número 09 do Brasiliense, este time que tenho aprendido a amar a cada dia. Hoje já faço planos de quando encerrar minha carreira, será vestindo a camisa do Brasiliense, claro que se Deus permitir.
 Três meses depois da estreia fui o Chuteira de Ouro de Brasília no infantil. Também viajei com o Brasiliense para São Paulo onde fomos vice-campeão internacional sub-15 de 2007. Naquele ano marquei 38 gols em 24 jogos, uma média de 1,5 gols por partida. A prova do milagre agora já era visível. Em dezembro de 2007 fui convidado para recepcionar o mais ilustre esportista, filho de Brasília, o então eleito melhor jogador de futebol do mundo em 2007, o amado Kaká. Que Deus o abençoe. Dedico tudo que aconteceu em minha vida no ano de 2007 a Jesus, meu Senhor e Deus.
2008 estreei no sub-17. Foi um ano muito conturbado, cheio de altos e baixos, mas os resultados continuaram a vir e pela graça de Deus, fui novamente o artilheiro do Brasiliense do ano, entre todas as categorias. Fomos campeões do Sub-16 Internacional realizado em São Paulo entre clubes do Brasil e times da América do Sul. Também vencemos o 2º Brasileirinho Sub-16 realizado em Goiânia-GO, onde vencemos todas as partidas. Depois destes resultados fui convidado pelo Sr. Silva, ex-dirigente da categoria de base do São Paulo Futebol Clube e que assumiu, no final do ano de 2008, a categoria de base do Paraná Clube. Lá no Paraná Clube Deus me concedeu graça e me saí bem nos treinamentos e o Técnico do Sub-17, o Professor Fernando, me aprovou e assim passei a fazer parte do elenco que disputaria a COPA do BRASIL SUB-16. Pela graça de Deus e por recompensa a mim por causa da artilharia de 2007 e 2008, o Sr. Roberval e Adelson Almeida, me inscreveram na COPA SÃO PAULO DE JUNIORES 2009. Fui como o caçula do time. Em 2008 minha média de gol’s continuou aumentando e ultrapassei a 1,7 gol’s por partida. Mais uma vez dedico todas as vitórias e cada gol que marquei em 2008, ao Senhor Jesus.
Em 2009, minha média de gols está cada vez maior, já subira para quase dois gol’s por partida. Em menos de quatro meses na temporada 2009 ultrapassei a 30 gols.
Que Deus me ajude a realizar este lindo sonho, o de me tornar um dos maiores goleadores da história do futebol brasileiro e mundial. Escrevo estas palavras crendo que realizarei meu sonho, dando muitas alegrias à todos que lutaram esta luta comigo e ao meu país.
Quero aqui agradecer ao meu Pai J. Rubens e minha mãe Luciane, ao meu irmãozinho, amigo e parceiro de treino, Vitor Rubens. Agradeço também aos meus avós, Adão e Iracema, Minha avó Celeste, ao meu avô Tarcísio Jacó, este já falecido. A meus pastores, Ap. Philomeno e Leila Romero, aos meus colaboradores e investidores financeiros, Wagner e Claudia Lima de São Paulo, Nelson Schilickman e Sônia de Minas Gerais. E como não poderia deixar de ser, à diretoria e comissão técnica do Brasiliense: Ao nosso Presidente Dr. Luis Estevão, Sr. Eduardo, Sr. Roberval, Prof. Adelson Almeida e John Kleber, Fausto, Tatu, Júnior, Sr. Luis e ao Lula. Agradeço ao Prof. Glauber e Wandinho, meus técnicos no infantil. Que Deus abençoe ricamente a todos Vocês.

Ângelo Rubens

 

 


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